Quando
há tempestade, a atmosfera fica repleta de cargas elétricas. “Só
que elas se distribuem irregularmente”, explica o meteorologista
Osmar Pinto Junior, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(Inpe). Quando ocorre o raio, a carga elétrica na ponta escolhe o
melhor caminho para andar no céu e vai para a direção onde houver
maior condutividade.
O
comportamento dos raios é parecido com os das raízes de plantas,
que procuram regiões com mais nutrientes. “O trajeto do raio é
formado por um conjunto de etapas, cada um com comprimento em torno
de 50 metros”, diz a meteorologista Iara Pinto, do Inpe. Devido às
mudanças de direção, forma-se um desenho na forma de ziguezague.
(Super, julho de 1996).
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