A
tarja é feita por uma camada de material magnetizado aplicado sobre
o cartão. “Para gravar a tarja, passa-se uma corrente elétrica
por ela”, explica o engenheiro eletricista Ney Ricardo Moscati, do
Instituto de pesquisas tecnológicas, de São Paulo. Formam-se
pequenos bastonetes invisíveis, cada um com o pólo norte e um sul.
Alterando-se a freqüência dessa corrente elétrica na cabeça de
gravação, muda-se também o tamanho dos bastonetes. Alguns ficam
com metade do comprimento. È essa diferença no tamanho que forma o
código.
Quando
o cartão passa por uma cabeça de leitura, como a do caixa
automático de um banco, ela identifica o tamanho dos imãs. Os
maiores produzem um sinal de tensão interpretado como zero. Os
menores produzem uma variação na tensão elétrica transformada em
um. Daí para frente, entra em ação o bom e velho código binário
(combinação de zeros e uns), que é a base do funcionamento de
todos os computadores. As tarjas são divididas em três trilhas.
Cada uma é formada por uma fila de bastonetes polarizados, gerando
combinações diferentes de números. As tarjas aumentam a capacidade
de armazenamento de dados do cartão, tornando possível uma
combinação maior de informações. Melhoram também a segurança,
já que fica mais difícil falsificá-lo (Super,
10/97).
Nenhum comentário:
Postar um comentário