sábado, 17 de novembro de 2012

Pequenos Imãs formam a tarja do cartão Magnético. Como são lidos os dados das tarjas dos cartões?


A tarja é feita por uma camada de material magnetizado aplicado sobre o cartão. “Para gravar a tarja, passa-se uma corrente elétrica por ela”, explica o engenheiro eletricista Ney Ricardo Moscati, do Instituto de pesquisas tecnológicas, de São Paulo. Formam-se pequenos bastonetes invisíveis, cada um com o pólo norte e um sul. Alterando-se a freqüência dessa corrente elétrica na cabeça de gravação, muda-se também o tamanho dos bastonetes. Alguns ficam com metade do comprimento. È essa diferença no tamanho que forma o código.
Quando o cartão passa por uma cabeça de leitura, como a do caixa automático de um banco, ela identifica o tamanho dos imãs. Os maiores produzem um sinal de tensão interpretado como zero. Os menores produzem uma variação na tensão elétrica transformada em um. Daí para frente, entra em ação o bom e velho código binário (combinação de zeros e uns), que é a base do funcionamento de todos os computadores. As tarjas são divididas em três trilhas. Cada uma é formada por uma fila de bastonetes polarizados, gerando combinações diferentes de números. As tarjas aumentam a capacidade de armazenamento de dados do cartão, tornando possível uma combinação maior de informações. Melhoram também a segurança, já que fica mais difícil falsificá-lo (Super, 10/97).

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