Um
imã só se fixa em metais nos quais os elétrons giram todos no
mesmo plano e no mesmo sentido (ao girar ao redor do núcleo, os
elétrons criam um pequeno campo magnético). É o caso do ferro. Mas
na maioria dos materiais os elétrons não são assim organizados. Há
átomos em que eles pegam o rumo da direita e outros em que preferem
andar pela esquerda, sempre em eixos variados. O resultado é uma
baderna na qual os campos magnéticos gerados em torno de cada átomo
acabam se anulando. É o que acontece com o alumínio, explica a
física Sônia Frota Pessoa da Universidade de São Paulo. Em outras
palavras, o imã só se fixa em materiais com campos magnéticos
arrumadinhos. No alumínio, os campos são bagunçados e se anulam
uns aos outros. Em outros metais, como o ferro, há regiões
(domínios) nas quais os campos são orientados para o mesmo lado.
Nos imãs, até os domínios seguem a mesma direção. Por isso eles
só atraem materiais com campos alinhados. (Super, Março de 1999).
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