Sim.
A principal é a mudança na intensidade da radiação emitida pelo
Big Bang que continua vagando no espaço, a radiação de fundo. Logo
após a grande explosão, a temperatura era alta e a matéria
existente se resumia a uma sopa de prótons, nêutrons e elétrons.
Essa massa ionizada se mistura com a radiação. Com a expansão do
Universo, a temperatura baixou e a radiação era homogênea, sua
temperatura não variava.
Surgiram
pequenas flutuações, que levaram a um aumento na densidade,
permitindo a aglomeração de matéria que deu origem às galáxias.
“As flutuações na radiação de fundo são fósseis que explicam
a formação de galáxias”, dia a astrofísica Elisabete Dal Pino,
da Universidade de São Paulo. Foi sua equipe que descobriu que a
estrutura das variações tem a forma de um fractal. “As flutuações
foram observadas pelo satélite Cobe e divulgadas em 1992”, diz
David Leisawitz, cientista da Nasa que trabalha com Cobe. “Mas só
os trabalhos de 1996 provaram tratar-se realmente de sinais cósmicos
e não apenas de ruídos”, completa. (Super, 09/1997).
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