Os
fogos de artifício são, basicamente, um dispositivo que fica
envolvido em um cartucho de papel (em geral, em forma de cilindro).
Na parte inferior do cartucho fica o propelente – a carga explosiva
que leva os fogos para o alto. Na parte superior fica a “bomba”,
com pequenos pacotinhos de sais responsáveis pelas diferentes cores
e efeitos que surgem nas explosões. Há dois pavios, um para o
propelente, que queima mais rápido, e outro para a bomba, que é
mais demorado para que exploda somente no céu.
O
propelente mais utilizado é a pólvora negra, uma mistura de nitrato
de potássio (KNO3), enxofre e carvão. Esse tipo de pólvora foi
descoberto pelos chineses há mais de 2200 anos e era usado para
espantar maus espíritos através de seu barulho e brilho. Outro
propelente comum é o altamente explosivo perclorato de potássio
(KCLO4), que é misturado com a pólvora.
A
disposição dos pacotes de sais na bomba causa os diferentes
desenhos que se formam na hora da explosão. Já para conseguir as
cores variadas, as bombas são compostas por elementos químicos
específicos (veja tabela). Na hora em que a pólvora explode, a
energia produzida excita os elétrons dos átomos desses elementos.
Em outras palavras, os elétrons “saltam” de níveis de menor
energia (mais próximos do núcleo) para níveis de maior energia
(mais distantes). Quando retornam aos níveis de menor energia,
liberam a energia que absorveram em forma de luz colorida (Fonte:
Agnaldo Arroio, doutor em físico-química pelo IQSC – USP,
Instituto de Química de São Carlos – USP; Galileu, 02/2004).
Um
elemento químico diferente é responsável por cada coloração
dos fogos de artifício.
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Amarelo
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Sódio
(Na)
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Azul-esverdeado
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Cobre
(Cu)
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Branco-metálico
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Magnésio
(Mg)
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Vermelho
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Cálcio
(Ca)
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Vermelho-carmim
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Estrôncio
(Sr)
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Verde
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Bário
(Ba)
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Violeta
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Potássio
(K)
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