O
que muda é o tipo de onda que carrega as informações no ar. Nos
telefones analógicos acontece algo parecido com o som do violão.
Quando se troca a posição dos dedos no braço do instrumento, o
tamanho da corda e o som produzido ficam diferentes. No celular
analógico a voz é transformada em impulsos elétricos que, da mesma
forma, alteram a freqüência com que a onda eletromagnética vibra
num espaço de tempo. O funcionamento das linhas digitais é mais
complicado porque as ondas, além de vibrarem, levam consigo um
código. Os aparelhos mais modernos são capazes de receber os dois
sinais. “Antes de uma ligação se completar, a estação de
transmissão manda um aviso codificado especificando que tipo de
mensagem vai indo”, conta o engenheiro eletrônico Miguel Henze, do
Instituto de Pesquisa Tecnológica (IPT), de São Paulo.
Analógico:
No aparelho, um microfone transforma a voz em sinais elétricos. Os
sinais fazem vibrar uma onda eletromagnética que anda no ar. Uma
central as transmite para o aparelho do interlocutor, no qual um
alto-falante reconstrói o som.
Digital:
Os impulsos elétricos que fazem o papel da voz carregam códigos
formados por sequencias de 0 e 1 representados nem sobe e desce da
onda. Neste sistema, uma mesma onda pode carregar até três
conversas. O aparelho receptor a onda e o código em voz novamente
(Super, 04/1999).
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