O Sol é feito basicamente de
hidrogênio e hélio, na proporção de um átomo de hélio para 10
de hidrogênio. Juntos, esses dois elementos representam cerca de 99%
da matéria no Sol. A principal fonte de energia provém do centro do
Sol, onde ocorrem as chamadas reações de fusão termonuclear que
são, no fundo, a ‘queima’ a altíssimas temperaturas de quatro
núcleos de hidrogênio para produzir um único núcleo de hélio,
com liberação de muita energia. Essa energia é emitida da estrela
sob diversas formas, através das suas camadas mais externas – a
fotosfera, a cromosfera e a coroa, nessa ordem, de dentro para fora.
Quando olhamos para o Sol, o que vemos é a sua fotosfera, a
superfície radiante que emite luz, do infravermelho ao ultravioleta.
As ‘labaredas de fogo’ ocorrem na região da coroa, que emite
também ondas de rádio e raios X, além de partículas de alta
energia. Tais labaredas, tecnicamente conhecidas como proeminências,
podem ser observadas apenas durante um eclipse solar total ou através
de instrumentos especiais. Trata-se de movimentos de gases mais
densos e menos quentes, cuja aparência é a de protuberâncias
vermelhas tipo chamas, que crescem a partir da borda do Sol e se
estendem por dezenas de milhares de quilômetros de altura até cair,
em seguida, de volta sobre a superfície solar (Kai Cheong Chung,
Instituto de Física,
Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Ciência
Hoje, 07/ 2002).
A particularidade deste blog está em apresentar as perguntas - sobre assuntos que envolvam conteúdos de física, dos leitores (e/ou colaboradores) de revistas de divulgação científica - em conjunto com a resposta. O objetivo é “transformar” a pergunta e a respectiva resposta em um texto didático e dinâmico para o ensino de física. (http://www.sbfisica.org.br/fne/Vol7/Num1/v12a02.pdf)
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