segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Por que a luz é considerada onda e partícula?


A luz pode apresentar essas duas identidades dependendo de como interage com a matéria. A polêmica é antiga e chamou a atenção de grandes nomes da ciência. Isaac Newton (1642-1727) acreditava que a luz era uma partícula, que, como uma bola de bilhar, voltava após se chocar com um objeto. Porém, o holandês Christian Huygens (1629-1695) não concordava com essa tese e descreveu a teoria ondulatória da luz. Hoje em dia, a teoria quântica da luz admite essa dualidade onda e partícula. Assim, em certas situações, como a difração da luz e a interferência luminosa, a luz comporta-se como uma onda; em outras, como no efeito fotoelétrico, comporta-se como partícula.
Para Albert Einstein (1879-1955), no efeito fotoelétrico — obtenção de corrente elétrica com a incidência de luz violeta sobre uma chapa metálica — a luz era constituída de pequenos 'pacotes' de energia, mais tarde denominados fótons. A incidência de fótons fornece a energia necessária para extrair elétrons da placa metálica. Neste caso, a ação da luz equivale a uma colisão entre partículas (fótons e elétrons). (Fonte: Aurélio G. Filho, professor de física e co-autor do livro 'Física para o Ensino Médio'; Galileu, 11/2002).

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