A
luz pode apresentar essas duas identidades dependendo de como
interage com a matéria. A polêmica é antiga e chamou a atenção
de grandes nomes da ciência. Isaac Newton (1642-1727) acreditava que
a luz era uma partícula, que, como uma bola de bilhar, voltava após
se chocar com um objeto. Porém, o holandês Christian Huygens
(1629-1695) não concordava com essa tese e descreveu a teoria
ondulatória da luz. Hoje em dia, a teoria quântica da luz admite
essa dualidade onda e partícula. Assim, em certas situações, como
a difração da luz e a interferência luminosa, a luz comporta-se
como uma onda; em outras, como no efeito fotoelétrico, comporta-se
como partícula.
Para
Albert Einstein (1879-1955), no efeito fotoelétrico — obtenção
de corrente elétrica com a incidência de luz violeta sobre uma
chapa metálica — a luz era constituída de pequenos 'pacotes' de
energia, mais tarde denominados fótons. A incidência de fótons
fornece a energia necessária para extrair elétrons da placa
metálica. Neste caso, a ação da luz equivale a uma colisão entre
partículas (fótons e elétrons). (Fonte: Aurélio G. Filho,
professor de física e co-autor do livro 'Física para o Ensino
Médio'; Galileu, 11/2002).
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