As
explosões ou tempestades solares caracterizam-se pela emissão de
grandes quantidades de energia (Da ordem de 40 bilhões de vezes a
energia da bomba atômica lançada em Hiroxima durante a 2ª Guerra
Mundial), em intervalos de tempo relativamente curtos, variando de
alguns segundos até poucas horas nos fenômenos mais intensos. Toda
essa energia causa o aquecimento e a aceleração das partículas
(elétrons, prótons e íons) presentes nos locais em que foi
liberada. A interação das partículas energizadas com a atmosfera
solar circundante provoca a emissão de radiação, principalmente na
forma de raios X e raios gama. Parte das partículas energizadas
também pode escapar para o espaço.
Quando
essas partículas e a radiação atingem a Terra, podem gerar efeitos
que vão desde alterações na órbita de satélites e danos nas
telecomunicações até perturbações nos sistemas de fornecimento
de energia, com a conseqüente produção de “blecautes”, entre
outros problemas. Além disso, as partículas energéticas podem
danificar equipamentos eletrônicos e expor os astronautas de missões
tripuladas no espaço a doses excessivas de radiação. Por isso, é
importante investigar esses fenômenos (José Roberto Cecatto,
Divisão de Astrofísica, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(SP); Ciência hoje, 07/2005).
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