Sempre
que se cria um campo magnético de intensidade variável surge uma
corrente elétrica que faz acender a luz de uma casa, por exemplo.
Segundo a Física, cria-se um campo magnético movendo-se um imã
(com pólos norte e sul) perto de qualquer metal. “Nas
hidrelétricas, os imãs movem-se em torno de estruturas metálicas
chamadas bobinas, que são fios metálicos em forma de espiral”,
explica o engenheiro eletrônico Paulo M. Lessa Garcia, da Companhia
Energética de São Paulo (Cesp). As peças mais importantes das
hidrelétricas são as turbinas, imensas estruturas com vários imãs
presos a um eixo, rodeados por bobinas. Quando o eixo gira, criando
campos magnéticos variáveis e, conseqüentemente, corrente
elétrica.
O
segredo da hidrelétrica é usar a força da água para movimentar o
eixo onde estão presos os imãs. A água da parte mais alta do lago
flui, por meios de dutos, até as pás que estão ligadas ao eixo,
fazendo com que ele gire. Aquela quantidade enorme de água que se vê
nas quedas d’ água das usinas não tem nada a ver com a produção
de energia. É apenas uma forma de eliminar a água excedente da
parte alta do lago. A corrente elétrica produzida é captada por
tubos condutores que passam por estações transformadoras para
elevar sua voltagem (carga) e diminuir a perda no caminho percorrido
até as residências. Antes de chegar nas casas, a corrente passa por
subestações nas quais a voltagem é reduzida novamente (Super,
12/1995).
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