É
um mecanismo simples, que fica escondido no rótulo de uma fina
camada de plástico. “Para permitir a medida de carga pelo usuário,
o fabricante coloca lá dentro uma tira de metal coberta por uma
substância que ganha cor ao ser aquecida”, disse à SUPER o
engenheiro Robert Milanese, da Duracell, empresa que já adota o
sistema. Quando a pilha está carregada, o metal se aquece e a cor
aparece. A fórmula do corante é trancada a sete chaves pelos
fabricantes. É um composto obtido a partir da mistura entre metais e
elementos orgânicos. O resultado é uma molécula muito peculiar que
absorve calor e devolve a energia para o meio ambiente na forma de
luz visível. Aí você vê se está na hora de trocar as pilhas do
rádio.
Em
outras palavras, ao pressionar os dois pontos indicados com os dedos
na pilha, uma tira de metal escondida embaixo do rótulo encosta nos
pólos da pilha e cria uma corrente. A passagem da “eletricidade”
gera calor. Encostada no metal, uma camada de corante emite luz ao
receber o calor. Como a extremidade mais larga precisa de mais
corante para esquentar, este lado não se ilumina quando a pilha está
descarregada. Quando nem o zero da escala acende, é hora de jogar a
pilha fora (claro, em local adequado). Uma curiosidade: aquecido de
outra forma, o aparato também se colore. Você pode tirar a prova
colocando a pilha num copo com água quente. Mas jamais use fogo para
fazer a experiência, pois a pilha pode explodir (SUPER,
setembro de 1999).
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