Assim
são chamados os átomos constituídos por antipartículas –
idênticas às partículas elementares que compõem a matéria, só
que com carga elétrica inversa. Dessa forma, ao elétron, de carga
negativa, corresponde o pósitron, de carga positiva – e a mesma
relação ocorre entre prótons (positivos)e antiprótons
(negativos). “Matéria e antimatéria não podem coexistir no mesmo
espaço: quando elas se encontram, aniquilam-se mutuamente, virando
pura energia”, afirma o físico Oscar Éboli, especialista em
partículas elementares da USP. A existência das antipartículas foi
proposta pela primeira vez em 1928, pelo físico inglês Paul Dirac,
mas pôde ser plenamente comprovada em 1955, com a tecnologia dos
aceleradores de partículas – confirmando um dos conceitos centrais
da teoria da relatividade: matéria pode se transmutar em energia. A
origem da antimatéria, no entanto, continua misteriosa. “Felizmente
para nós, o universo é constituído principalmente de matéria, se
não correríamos o risco de, a qualquer momento, sermos
transformados em energia”, diz Oscar (Super, 10/2001).
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