Sim,
mas não com os olhos, e sim com uma engenhoca muito especial, o
microscópio de força atômica. Inventado em 1989, esse aparelho
funciona da seguinte forma: uma espécie de agulha passa a uma
pequena distância da superfície onde estão os átomos, mas sem
tocá-los.
A
agulha funciona como o pólo positivo de uma pilha e a superfície
como o pólo negativo. Conforme ela vai se deslocando um eletronzinho
de cada átomo salta da superfície para a ponta da agulha. Um
computador “anota” esses dados e faz um tipo de mapa. Cada
calombo que aparece no mapeamento é um átomo.
Existe
também uma outra tecnologia, um pouco mais antiga, que faz um
serviço semelhante, embora menos preciso: a varredura tunelante.
Trata-se de uma agulha microscopia e supersensível que vai passando
sobre uma superfície analisada. Só que neste caso, ela encosta –
como se fosse uma agulha de toca-discos em cima de um LP. A agulha
está presa a um braço flexível e sobe e desce à medida que
percorre a superfície de um átomo. O computador gera um mapa
parecido com o do microscópio de força atômica. Esses dois
microscópios têm precisão de meio angstrôn, que é o tamanho de
um átomo de hidrogênio, o menor que existe.(Super, 09/1997).
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