O nome smart card
identifica uma grande família de produtos, como os cartões de
telefone ou os de banco usados na Europa. Todos contêm um componente
eletrônico (Chip) capaz de armazenar informações, chamado de
EEPROM
(sigla em inglês de Electrically Erasable Progammable Read Only
Memory, ou memória apenas de leitura programável e apagável
eletricamente).
Uma EEPROM
de smart pode armazenar desde dezenas de bytes até mais de 10 mil
bytes. Atualmente, esse limite está crescendo com muita velocidade.
Na EEPROM,
as informações podem ser lidas (por exemplo, quando se introduz o
cartão telefônico no aparelho e o visor indica quantas unidades
restam), mas não são apagadas nem modificadas quando o cartão é
“desligado”, ou seja, quando ele é retirado do aparelho
telefônico ou da máquina do banco.
Para apagar ou
alterar o dados em sua memória são necessários pulsos elétricos
com tensões que, dependendo do produto, variam de 5 até 25 volts.
Outra maneira de modificar os dados do cartão é através dos pulsos
emitidos por componentes elétricos do telefone, que diminuem o
número de créditos durante as ligações.
Já as operações
de apagamento e escrita são extremamente demoradas e consomem muito
mais energia do que os procedimentos de leitura. Por isso, estão
sendo pesquisadas novas tecnologias de memória não volátil, que
sejam mais rápidas e econômicas.
Fonte:
Luiz Farinha, pesquisador do Instituto
de Pesquisas
Tecnológicas
(IPT) da Universidade
de São Paulo (USP).
Revista Galileu,
Abril
de 1999, p.16.
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