O melhor modo para se entender como um imã funciona é fazer a seguinte experiência:
Primeiro enrola-se um pedaço de fio cobre
(esmaltado) ao redor de um prego grande, dando várias voltas.
Depois se raspa com uma palhinha de aço as
pontas do fio de cobre e conecta-se cada ponta a um dos pólos de uma pilha.
Por fim, aproxima-se o conjunto de um clipe.
Sabe-se que o fio de cobre, desligado da pilha, não atrai o clipe. Mas ao
ligá-lo na bateria, ele passa a funcionar como um imã ou um eletroímã. A
diferença está no movimento de pequenas partículas atômicas conhecidas como
elétrons. Quando o fio é ligado à pilha, o movimento desses elétrons passa a
ser ordenado do pólo negativo ao pólo positivo da bateria. Esse movimento é
chamado de corrente elétrica – a mesma corrente que faz a lâmpada acender e os
eletrodomésticos funcionarem. No
eletroímã cada espira (volta do fio ao redor do prego) percorrida pela corrente
elétrica funciona como um pequeno imã. Ao se dar várias voltas no prego,
somam-se os efeitos destes imãs. No imã, esta corrente elétrica acontece, de
forma natural, no plano atômico, como se fossem as pequenas espiras do eletroímã.
Podemos, então, imaginar um imã como sendo feito de pequenos imãs ordenados.
Assim, magnetizar um objeto pode ser entendido como um ordenamento destes
pequenos imãs. Apenas algumas substâncias, como ferro, cobalto, níquel e suas
ligas, como o aço, têm a propriedade de se magnetizar. Quando aproximamos um
imã de um pedaço de ferro desmagnetizado, os pequenos imãs do ferro se
alinharão, tornando-se imãs também. Portanto, ocorre à magnetização e a
conseqüente atração.(Galileu, 11/1999).
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