O primeiro passo é moê-las para que o plástico seja separado
dos elementos químicos. As baterias possuem um amontoado de pequenas pilhas,
feitas de elementos como o níquel, o lítio e o cádmio, todos tóxicos. Depois da
moagem, o plástico é derretido para ser reciclado e as células passam por
diferentes processos, que dependem da composição de cada uma. O níquel é
fundido feito cromo e ferro, criando uma liga que pode ser usada na produção de
aço; o cádmio pode ser reutilizado em novas baterias; e o lítio é misturado com
outras substancias que o torna inócuo.
No Brasil as normas para reciclagem só foram publicadas este
ano pelo Ministério do Meio Ambiente. Por isso, nem todos os usuários sabem o
que fazer com as baterias velhas. Ate junho de 2000, no entanto, a situação vai
mudar. Esse é o limite para que todas as embalagens de celular tragam,
obrigatoriamente, o cuidado que se deve ter ao descartar uma bateria. “Até lá,
os fabricantes terão de preparar os sistemas de coleta e tratamento de resíduo
tóxico” explica o engenheiro Hilton Mendes, diretor da Motorola na America Latina.
Enquanto isso, o melhor que você tem a fazer é não mandar as baterias usadas
para o lixo e já começar a enviá-las para a empresa que as produziu.
Revista Super, dezembro de 1999.
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