O melhor modo
para se entender como um ímã funciona é fazer a seguinte experiência:
·
Primeiro, enrola-se um pedaço de feio de cobre
(esmaltado) ao redor de um prego grande, dando várias voltas.
·
Depois, raspa-se com uma palhinha de aço as
pontas do fio de cobre e conecta-se cada ponta a um dos polos de uma pilha.
·
Por fim, aproxima-se o conjunto de um clipe.
Sabe-se que o fio de cobre, desligado da pilha, não atrai o
clipe. Mas, ao ligá-lo na bateria, ele passa a funcionar como um ímã ou
eletroímã. A diferença está no movimento de pequenas partículas atômicas
conhecidas como elétrons. Quando o fio é ligado à pilha, o movimento desses
elétrons passa a ser ordenado do polo negativo ao positivo da bateria. Esse
movimento é chamado de corrente elétrica – a mesma corrente que faz a lâmpada
acender e os eletrodomésticos funcionarem. Cada espira (volta do fio de cobre
ao redor do prego) percorrida pela corrente elétrica funciona como um pequeno
ímã. Ao se dar várias voltas no prego, somam-se os efeitos destes ímãs. No ímã,
esta corrente elétrica acontece, de forma natural, no plano atômico, como se
fossem as pequenas espiras da nossa experiência. Podemos, então, imaginar um
ímã como sendo feito de pequenos ímãs ordenados. Assim, magnetizas um objeto
pode ser entendido como um ordenamento destes pequenos ímãs. Apenas algumas
substâncias, como o ferro, cobalto, níquel e suas ligas, como o aço, têm a
propriedade de se magnetizar. Quando aproximamos um ímã de um pedaço de ferro
desmagnetizado, os pequenos ímãs do ferro se alinharão, tornando-o um ímã
também. Portanto, ocorre a magnetização e a consequente atração.
Sadao Mori
Físico e apresentador
do programa O Professor, da TV Cultura
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