Pense no motor
de um carro. Quando você o liga e a queima de gasolina produz energia, parte
dela se perde na forma de calor. No caso do organismo, o motor fica dentro das
células, onde quebramos os carboidratos das massas e dos doces que comemos, os
ácidos graxos tirados da gordura animal e vegetal e os aminoácidos das
proteínas de carnes e grãos. Dessa forma, nossas células produzem uma molécula
chamada adenosina trifosfato (ATP), usada pelo corpo para fazer de tudo, desde
piscar os olhos até bater o coração. O calor é um efeito colateral da quebra.
Ao fazer um esforço, precisamos de mais energia, portanto produzimos mais ATP e
acabamos sentindo mais calor. “Por isso suamos e ficamos quentes quando
corremos”, diz o citologista Luís Fernando Costa Rosa, da Universidade de São
Paulo.
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