Scanner é um
equipamento para transformar uma imagem em dígitos, “traduzindo-a” para a
linguagem de computador. “Ele é formado por minúsculos sensores fotoelétricos,
geralmente distribuídos de forma linear, que varrem (percorrem) todos os pontos
da imagem”, diz o engenheiro eletrônico Roberto de Alencar Lotufo, da
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em São Paulo. Cada linha da imagem
é percorrida por um feixe de luz. Ao mesmo tempo, os sensores varrem esse
espaço e armazenam a quantidade de luz refletida por cada um dos pontos da
linha.
A princípio,
essas informações são convertidas em cargas elétricas que depois, ainda no
scanner, são transformadas em valores numéricos. O computador decodifica esses
números, armazena e pode transformá-los novamente em imagem.
Existem
scanners que funcionam apenas em preto e branco e outros que reproduzem cores.
No primeiro caso, os sensores passam apenas uma vez por cada ponto da imagem.
Os aparelhos de faz possuem um scanner desse tipo para captar o documento. Para
capturar as cores, é preciso varrer a imagem três vezes: uma registra o verde,
outra o vermelho e outra o azul.
Existem
scanners que produzem imagens com maior ou menor definição. Isso é determinado
pelo número de pontos por polegada que os sensores fotoelétricos podem ler. Os
mais usados atualmente tem uma capacidade de 300 dpi (pontos por polegada), mas
existem scanners usados pela indústria gráfica e cinematográfica que possuem
uma resolução de ordem de dezenas de milhares de dpi.
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