O petróleo não está
distribuído como lençóis ou lagos subterrâneos. “Ele fica no meio de camadas de
rocha porosa, chamada sedimentar”, explica o engenheiro Gluseppe Bacocoli, da
Petrobrás. Mas essas rochas não abrigam apenas petróleo. Há também gases e
água. Devido à maior densidade, a água fica nas camadas mais baixas, logo acima
vem o petróleo e depois o gás. Quando o petróleo é extraído, os poros da rocha
são preenchidos pela água e a expansão do gás.
Caso o gás também seja retirado,
a água vai ocupando todos os espaços. Há casos em que, devido à localização do
reservatório ou a sua formação geológica, a água não flui para preencher os
espaços deixados pelo óleo. É, então, injetada água. Isso porque, se houver
regiões da rocha vazias, não haverá pressão suficiente e o óleo não subirá para
o poço.
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