Na telefonia celular a voz é
transformada em sinais elétricos que caminham como ondas de rádio. Como a onda
viaja pelo ar, não é necessário fio. O celular recebe esse nome porque as
regiões servidas pelo serviço foram divididas em áreas chamadas células. Cada
uma delas possui uma estação rádio base, composta por uma ou mais antenas que
captam as mensagens vindas dos aparelhos e, se necessário, as transfere para a
Central de Comutação e Controle (CCC). A central, por meio de computadores,
localiza o destinatário da ligação, se este não estiver na mesma célula, e
completa a chamada. Para o computador localizar a posição de um celular, é
preciso que o aparelho esteja ligado.
Se o proprietário de um celular
viajar de um estado ou um município para outro, quem telefonar não precisa
saber onde ele se encontra. Basta ligar o DDD da cidade onde o celular é
registrado e a ligação se completará. Quando de um celular se chama um telefone
comum, a central transfere a ligação para a rede normal, que encaminha a
chamada. Muitas vezes, mesmo em uma ligação entre celulares, o sinal pode
passar pela rede telefônica comum para facilitar sua transmissão.
As células variam de tamanho de
acordo com o volume de ligações de uma região e com o relevo ou outros
obstáculos às ondas de rádio. Se, durante uma conversação pelo celular, a
pessoa estiver em movimento e passar de uma célula a outra, os computadores da
CCC transferem automaticamente a ligação. Mas nem todo o país está coberto por
estações rádio base. Em regiões onde elas não existem, o telefone simplesmente
não funciona. Também não é possível usar o celular em todos os países. É
preciso que haja um convênio. No caso do Brasil, há um tratado com os demais
participantes do Mercosul (Argentina, Paraguai e Uruguai). Mesmo assim, antes
de viajar é necessário avisar a central brasileira, para que as ligações sejam
transferidas. Nos Estados Unidos é impossível usar um celular brasileiro, uma
vez que não existe acordo prévio.
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