Em um disquete de 3,5 polegadas
as informações estão armazenadas de forma mais densa, ou seja, ele contém um
maior número de trilhas. Os discos flexíveis usados em computador são cobertos
com um filme composto por partículas (geralmente de óxido de ferro com cobalto)
com capacidade de reter forças magnéticas. “As partículas têm forma de agulhas
e, quando excitadas por um sinal elétrico, se polarizam (cargas negativas de um
lado e positivas de outro) como se fossem ímãs”, explica o engenheiro
eletrônico George Saliby, da BASF, em São Paulo. Um conjunto desses pequenos ímãs
forma um bit, a unidade básica de armazenamento.
As partículas magnéticas estão
dispostas em filas circulares e concêntricas, as trilhas. Em um disquete de
5,25 polegadas cabem 48 trilhas por polegada enquanto em um de 3,5 cabem 135
trilhas. Como o número de trilhas é maior, cabe também mais informação. A
evolução foi possível porque os drivers modernos tem cabeça magnética
com aberturas (por onde saem as linhas de fluxo magnético que excitam as
partículas) mais finas. Existem duas vantagens em usar discos menores.
Primeiro, eles se adaptam melhor aos computadores pequenos. Seria difícil fazer
um drive grande para um microcomputador portátil. Segundo, é necessário
usar menos material para produzir os discos.
Tantos os disquetes de 3,5
polegadas quanto os de 5,25 são divididos em dois tipos: dupla densidade e alta
densidade. Nos de alta densidade, as partículas magnéticas são menores,
aumentando a capacidade de guardar informações. Além disso, antes era
necessário um sinal (impulso) elétrico inteiro para sensibilizar um número
suficiente de partículas para formar um bit. Com a nova tecnologia de gravação
usada nos disquetes de alta densidade, é possível sensibilizar as partículas
com apenas meio impulso. Com isso, um número menor de partículas é capaz de formar
um bit.
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