Lembra daquela
história de que o Triângulo das Bermudas era uma área perdida em meio a fortes
redemoinhos capazes de engolir navios e fazer aviões sumirem do mapa? Bom,
tirando a parte das lendas, o que sobra de fato são os redemoinhos. Mas eles
não são uma exclusividade daquela região. Podem acontecer em mar aberto, na
costa, em uma bacia. Enfim, não existe uma regra. Apesar disso, há um mínimo de
previsibilidade: podemos dizer que o fenômeno tem mais chance de surgir nas
áreas tropicais. Isso por causa do calor mais intenso, o que interfere
diretamente na elevação da temperatura dos oceanos.
O que ocasiona
o redemoinho é o encontro de uma parte da água aquecida com outras
circunvizinhas que – devido a sombras, nuvens etc. – não ficam tão quentes.
Especialistas estimam que a temperatura média de aquecimento da água para que
ocorra o fenômeno é de 26°C. Nessa temperatura, ela se torna mais leve, o que eleva o nível de
evaporação. Como o ar naquela superfície fica diferente, passa a existir a
chamada área de baixa pressão. Por conta disso, o vento ali sopra em movimentos
circulares. Pronto, está criado um redemoinho no mar.
Nos rios e lagos o fenômeno
também pode acontecer, mas a história é diferente. O que interfere nesses
ambientes é o fundo do rio. O solo com muitas depressões, pedras ou até buracos
de areia é responsável por auxiliar a formação do fenômeno. O princípio aqui é
basicamente o mesmo de abrir o ralo da banheira. Para que aconteça o redemoinho
é necessário que existe um “sumidouro”, ou seja, um ponto ou uma região que
absorve a água. E foi um deles que matou mais de 40 pessoas no dia 4 de maio de
2008, quando o barco Comandante Sales 2008 foi tragado pelas águas do rio
Solimões, no Amazonas.
Fernando Lang da Silveira, do Instituto de
Física da UFRGS; Mário Festa, engenheiro da Estação Meteorológica da USP;
Rogério Maestri, do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da
UFRGS, e o site HowStuffWorks
I like your way to say very clearly thanks*****
ResponderExcluirhola
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