domingo, 6 de julho de 2014

Como funciona a impressora 3D?

Que tal imprimir um dinossauro? Não, não estou falando da imagem do Rex, mascote da CHC, mas de uma réplica em miniatura de uma espécie qualquer de dinossauro mesmo. Ficção científica? Que nada! Fique você sabendo que isso é possível com uma impressora 3D. Essa máquina curiosíssima pode copiar vários objetos e, no futuro, até órgãos humanos, dizem os pesquisadores. Já pensou?!
A impressora 3D foi inventada, possivelmente, antes mesmo de você nascer, em 1988, nos Estados Unidos. O processo de impressão não é tão complicado quanto parece. Para imprimir um objeto, é necessário primeiro criar um modelo tridimensional digital. Isso pode ser feito de duas formas: diretamente no computador por meio de um programa específico ou a partir de um modelo de verdade – feito de argila, por exemplo. Nesse caso, é necessário usar um escâner 3D para passar a imagem do modelo de verdade para o computador.
Feito isso, é hora de a impressora entrar em ação! Ela funciona de maneira parecida com uma impressora comum. Mas, no lugar de tinta, a máquina é abastecida com um material plástico para imprimir em 3D o objeto, que não usa papel como suporte. Aí, ela vai imprimindo camada por camada no sentido vertical e de baixo para cima. Para entender melhor, imagine um tubo de pasta de dente que você vai apertando e fazendo movimentos circulares. No final de tudo, você terá formado um cilindro feito de pasta. Já no caso da nossa impressão 3D, o resultado é uma réplica em miniatura de dinossauro feita de plástico! Mas não só objetos de plástico podem ser feitos na impressora 3D. É possível até mesmo criar alimentos, como doces e chocolates! Legal, não é? E as possibilidades não param por aí. Existem pesquisas sendo feitas com impressoras que podem construir artificialmente partes de órgãos humanos, o que pode ajudar a muitas pessoas com problemas graves de saúde. Já pensou?!

Jorge Roberto Lopes dos Santos
Núcleo de Experimentação Tridimensional do Departamento de Artes e Design, PUC-RJ.

Revista Ciência Hoje das crianças, Maio de 2012

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