Os cientistas ainda não chegaram
a uma conclusão final sobre o assunto. Os raios utilizados no bronzeamento
artificial são as chamadas radiações ultravioletas A (UVA), cujo comprimento de
onda vai de 320 a 400 nanômetros. Os raios estimulam o melanócitos, células que
fabricam pigmento melânico, provocando o bronzeamento da pele. Experiências
realizadas em roedores demonstram que a UVA causa mutações nos genes e,
consequentemente, o câncer. Mas, para chegar a esse resultado, os animais foram
submetidos a doses de radiação muito mais altas que as usadas no bronzeamento
artificial. Como ainda persistem as suspeitas de que o bronzeamento artificial
pode ser cancerígeno, é aconselhável aguardar os resultados finais das
pesquisas que estão em andamento.
Luciano Angelo Calvis
Diretor do Departamento de Tumores de Pele da Fundação Antonio Prudente.
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