De várias maneiras. “Uma das mais
conhecidas é aquela em que o míssil detecta o calor do alvo – a turbina de um
caça inimigo, por exemplo – para corrigir a trajetória durante a perseguição”,
explica o engenheiro aeronáutico Antônio Rogério Prattes Salvador, da Mectron,
empresa brasileira que fabrica um armamento desse tipo. Ele não precisa receber
comandos de terra e, por sua capacidade de perseguição, é feito especialmente
para combates aéreos. Esse, entretanto, não é o único sistema usado por mísseis
inteligentes. Alguns têm um radar que funciona até a colisão. Durante o voo,
ele investiga a posição do inimigo e calcula a melhor rota. Outros são
teleguiados do solo e há ainda os que são programados para percorrer uma
determinada trajetória, mas podem receber do solo pequenas correções durante o
ataque. Estes últimos, por sua pouca mobilidade, são mais usados para atingir
alvos fixos na superfície.
Super, Dezembro de 1999.
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