O primeiro número indica a pressão com que o sangue é
bombeado do coração para o resto do corpo. O segundo refere-se à pressão com que
ele retorna para dentro do órgão, fazendo o caminho inverso. Como aprendemos na
escola, esses dois movimentos complementares do coração são chamados
tecnicamente de sístole (contração) e diástole (dilatação) – daí, os dois
números que medem a pressão serem denominados pressão sistólica (ou pressão
máxima) e pressão diastólica (ou pressão mínima). No caso, os números 12 e 8
correspondem, respectivamente, a 120 e 80 milímetros de mercúrio aferidos no
manguito, aquela bombinha utilizada para medir a pressão arterial. Essa pressão
precisa ser forte o suficiente para alcançar a circulação periférica, mas não a
ponto de lesar os vasos sanguíneos. “Para maiores de 18 anos, o ideal é
justamente essa medida, de, no máximo, 12 por 8”, afirma o cardiologista Décio Mion
Júnior, da USP, também chefe da Unidade de Hipertensão do Hospital das Clínicas
de São Paulo.
Super, Setembro de
2002.
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