A Tabela Periódica, como proposta Dmitri Mendeleiev (1834-1907), não sofreu alterações significativas ao longo do tempo, uma vez que a lógica utilizada - baseada na ordenação da massas atômicas - ainda é mantida. Periodicamente, podem ser feitas atualizações quanto à inserção de um novo elemento químico (sintetizado em laboratório, por exemplo) ou para definir o nome de um elemento que tinha denominação provisória, como o ununócito (Uuo).
As alterações são realizadas por meio de convenções, ou seja, convenciona-se que a partir de agora tal elemento será chamado por um nome de comum acordo e o símbolo correspondente terá como origem o nome acertado. O mesmo ocorre em relação à utilização de algarismos romanos ou indo-arábicos para a numeração dos grupos. Desde 1990, os grupos não são mais diferenciados entre 1A, 1A, 1B, 2B... Agora, os grupos são numerados de 1 a 18 na sequência do período. Muitos livros, porém, ainda usam a definição anterior.
Como resultam de convenções, é bem possível que as mudanças feitas na tabela não sejam encontradas em documentos que as comprovem além das atas das reuniões da União Internacional de Química Pura e Aplicada (da sigla em inglês, Iupac). Mesmo na página oficial desse órgão na internet não existem informações a esse respeito. Como o Brasil segue as recomendações da Iupac por ter representante no órgão, devemos seguir o modelo adotado desde 1990 (Luiz Henrique Ferreira, Laboratório de Ensino e Aprendizagem de Química, Universidade Federal de São Carlos).
Ciência Hoje, novembro de 2013.
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