O bocal ou tubeira de Laval é um dispositivo, localizado na parte posterior dos foguetes, que tem a função de acelerar os gases produzidos na câmaras de combustão do motor para que atinjam velocidades supersônicas, contribuindo para formar o empuxo - a força propulsora.
Projetado em 1888 pelo engenheiro sueco Carl Gustaf Patrick de Laval (1845-1913), o dispositivo é composto basicamente por dois segmentos distintos, um convergente, que recebe os gases quentes gerados pela queima do combustível e os força a passar por uma abertura mais estreita, e um divergente, que permite a expansão rápida desses gases, o que faz com que adquiram velocidades capazes de impulsionar o foguete. As tubeiras modernas, utilizadas na maioria dos foguetes espaciais lançados atualmente, inclusive no Veículo Lançador de Satélites (VLS) brasileiro, e também nos mísseis balísticos militares, são fabricadas com um composto de fibra de carbono embebida em um tipico especial de resina química (Paulo Moraes Jr., Instituto de Aeronáutica e Espaço - IAE).
Revista Ciência Hoje, 2008.
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