Por enquanto não existe uma tecnologia que armazene a energia dos raios para aproveitá-la depois. Mas, mesmo que existisse, não seria tão importante. Na verdade, o raio mata e apavora homens e animais, mas sua potência não é tão grande assim. A energia que um raio transfere da nuvem para a terra tem em torno de 500 quilowatts. Se você olhar a conta de luz da sua casa, vai ver que isso é pouco mais do que se consome em um mês.
"Talvez, no futuro, seja possível lançar mão de uma torre para captar raios e alimentar um sítio ou fazenda", diz o meteorologista Osmar Pinto Júnior, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, em São José dos Campos, São Paulo. "Isso poderá ser feito principalmente em regiões com alta incidência de relâmpagos, ou seja, mais de cinco faíscas por quilômetro quadrado por ano", completa.
Ainda assim, será necessário estudar bem se o custo da montagem do equipamento compensa o benefício. Mesmo se fosse possível capturar todos os relâmpagos que caem em uma cidade como São Paulo (de 5 000 a 10 000 por ano) - por meio de milhares de torres ou pára-raios -, a energia capturada seria suficiente para alimentar apenas vinte edifícios. Ou seja, não vale a trabalheira.
Super, abril de 1997.
A particularidade deste blog está em apresentar as perguntas - sobre assuntos que envolvam conteúdos de física, dos leitores (e/ou colaboradores) de revistas de divulgação científica - em conjunto com a resposta. O objetivo é “transformar” a pergunta e a respectiva resposta em um texto didático e dinâmico para o ensino de física. (http://www.sbfisica.org.br/fne/Vol7/Num1/v12a02.pdf)
segunda-feira, 18 de dezembro de 2017
domingo, 10 de dezembro de 2017
Qual a função do Bocal de Laval na estrutura dos foguetes?
O bocal ou tubeira de Laval é um dispositivo, localizado na parte posterior dos foguetes, que tem a função de acelerar os gases produzidos na câmaras de combustão do motor para que atinjam velocidades supersônicas, contribuindo para formar o empuxo - a força propulsora.
Projetado em 1888 pelo engenheiro sueco Carl Gustaf Patrick de Laval (1845-1913), o dispositivo é composto basicamente por dois segmentos distintos, um convergente, que recebe os gases quentes gerados pela queima do combustível e os força a passar por uma abertura mais estreita, e um divergente, que permite a expansão rápida desses gases, o que faz com que adquiram velocidades capazes de impulsionar o foguete. As tubeiras modernas, utilizadas na maioria dos foguetes espaciais lançados atualmente, inclusive no Veículo Lançador de Satélites (VLS) brasileiro, e também nos mísseis balísticos militares, são fabricadas com um composto de fibra de carbono embebida em um tipico especial de resina química (Paulo Moraes Jr., Instituto de Aeronáutica e Espaço - IAE).
Revista Ciência Hoje, 2008.
Projetado em 1888 pelo engenheiro sueco Carl Gustaf Patrick de Laval (1845-1913), o dispositivo é composto basicamente por dois segmentos distintos, um convergente, que recebe os gases quentes gerados pela queima do combustível e os força a passar por uma abertura mais estreita, e um divergente, que permite a expansão rápida desses gases, o que faz com que adquiram velocidades capazes de impulsionar o foguete. As tubeiras modernas, utilizadas na maioria dos foguetes espaciais lançados atualmente, inclusive no Veículo Lançador de Satélites (VLS) brasileiro, e também nos mísseis balísticos militares, são fabricadas com um composto de fibra de carbono embebida em um tipico especial de resina química (Paulo Moraes Jr., Instituto de Aeronáutica e Espaço - IAE).
Revista Ciência Hoje, 2008.
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