UPS é sinônimo de estabilizador, armazenador de energia e no-break usado para se proteger de interrupções no fornecimento da rede elétrica. Há inúmeros fabricantes no Brasil: uma boa lista pode ser encontrada na página da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee): http://www.abinee.org.br . A configuração básica de um UPS contém um retificador (conversor de corrente alternada (CA) em corrente contínua (CC)), um carregador de baterias e um inversor (conversor CC-CA). As diferenças principais entre os tipos de UPS estão na qualidade da saída de CA e na forma de ligação à rede. Os melhores (e mais caros) são os que fornecem tensão de saída senoidal, mas há também os que fornecem ondas de tensão retangulares. Quanto à ligação coma rede, alguns devem ser ligados entre a rede e a carga, de modo que toda a potência da carga passe pelo UPS o tempo todo (online). Mas há também os que ficam em paralelo coma rede; estes requerem uma chave de transferência estática (rápida) para comutar entre a rede e o UPS quando falta energia. Os principais cuidados que devem ser tomados com relação à instalação de um UPS são a correta especificação da capacidade de corrente, de condutor neutro e de aterramento. Os problemas que mais ocorrem são causados pelo tipo de carga que se costuma suprir com UPS (computadores etc.), que freqüentemente drenam correntes muito distorcidas (alto THD). A sigla THD significa ‘distorção harmônica total’ – é um índice numérico que mede o quanto uma onda se parece com uma senóide. Uma onda de tensão ou corrente tem THD igual a zero se for uma senóide perfeita. Já uma onda retangular tem THD próximo de 50%.
Fonte: Guilherme Rolim Escola Politécnica, Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Revista Ciência Hoje, Nov. 2005.
Nenhum comentário:
Postar um comentário