A pressão do ar dentro da bexiga é cerca de 10% superior à pressão atmosférica fora dela. "Por isso, quando estouramos um balão, fazemos com que haja uma expansão repentina do ar comprimido que estava em seu interior", explica o físico Cláudio Furukawa, da Universidade de São Paulo. A expansão cria uma onda de pressão no ar, parecido com o estouro de uma bomba. A onda se propaga a uma velocidade de 340 metros por segundo até chegar ao ouvido, fazendo vibrar abruptamente os tímpanos. A diferença do estouro da bexiga e e da bomba é que, no primeiro caso, o ar comprimido se expande pelo rompimento da borracha e no caso da bomba pelo rápido aquecimento da combustão.
SUPER, Julho de 1996.
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