Surpresa. Não há critérios. Tudo não passa de uma brincadeira de ligar-os-pontos, que o homem faz há milhares de anos. Até porque as estrelas de uma constelação não têm ligação física. Nem perto umas das outras estão. " Até onde eu saiba, povos de todas as culturas imaginaram figuras no céu", diz o físico Walmir Cardoso, presidente da Sociedade Brasileira para o Ensino da Astronomia, São Paulo. Há registros históricos do ano 3 500 a. C., que falam de constelações. A maioria das que reconhecemos hoje foram criadas pelos egípcios, mesopotâmios e chineses. Homens de todos os continentes, dos gregos aos índios brasileiros, viram objetos, animais e personagens mitológicos diferentes formados pelas mesmas estrelas. Em 1928, a União Astronômica Internacional resolveu oficializar o costume milenar e loteou o céu em 88 constelações (reconhecidas pelos gregos). Cada uma ocupa uma área bem delimitada, servindo de referência aos astrônomos.
Super, setembro de 1998.
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