Primeiramente, é preciso esclarecer que a radioterapia não é aplicada de modo restrito a apenas um pequeno 'ponto' do corpo, mas sim a um volume predefinido, em uma região do organismo. Entretanto, para que o feixe de radiação ionizante atinja o volume a ser irradiado (leia-se "o tumor maligno'), ele terá de passar, em seu caminho, por tecidos e órgãos sadios - e essa interação pode acabar produzindo alguns efeitos indesejáveis.
Tecidos sadios normalmente se recuperam rapidamente dos efeitos da radiação ionizante. Mas, dependendo da região irradiada, algumas sequelas podem se manifestar. Alguns exemplos são queimaduras na pele no local da irradiação, desconforto digestivo, desconforto ao engolir alimentos, ardência ao urinar...
Assim como um tumor maligno, quando se manifesta, provoca diferentes sintomas no corpo humano,a radiação ionizante, quando o atinge, também provoca efeitos secundários que podem ocasionar desconforto. Dependendo da intensidade desse desconforto, a pessoa pode ter a sensação de esgotamento físico - embora nem todos os pacientes sintam o mesmo tipo de desconforto com o tratamento.
Alfredo Viamonte Marin (Serviços de Qualidade em Radiações Ionizantes, Instituto Nacional de Cãncer).
A particularidade deste blog está em apresentar as perguntas - sobre assuntos que envolvam conteúdos de física, dos leitores (e/ou colaboradores) de revistas de divulgação científica - em conjunto com a resposta. O objetivo é “transformar” a pergunta e a respectiva resposta em um texto didático e dinâmico para o ensino de física. (http://www.sbfisica.org.br/fne/Vol7/Num1/v12a02.pdf)
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